Recuperação
A recuperação das pontes é uma das maiores da história de Itapetininga. A gestão Simone Marquetto reconstruiu 41 pontes que beneficiaram 20 mil pessoas. Foram substituídas 15 ligações de madeira por tubos de concreto, outras 14 de madeira reconstruídas e mais 12 reformadas. Em 30 meses, a administração entregou uma ponte reformada a cada 30 dias. O serviço garante a integração dos moradores aos serviços de saúde, educação e comércio. “A cada conclusão garantimos a chegada da ambulância. Muitos pacientes fazem tratamento médico”, lembrou Simone.
Esta agilidade garantiu o atendimento de aproximadamente 40 bairros de todos os distritos rurais. As novas ligações permitem a travessia com segurança sobre os ribeirões e cursos d’água constituindo um sistema viário mais ágil e eficaz. De acordo com a prefeita, o trabalho de revitalização facilita a saída dos produtos agrícolas e a chegada de insumos e apoio de assistência técnica no campo.
“Nossa agricultura se fortalece a cada ponte recuperada”, mencionou a prefeita. Após substituir a Ponte do Ita Recreio por uma de concreto na semana passada, a equipe já se deslocou até o Gramadinho, para solucionar outra travessia antiga que apresenta problemas para o trânsito de veículos. O cronograma da Secretaria de Obras, prevê que depois será feita a manutenção numa ligação no Rio Acima. “Itapetininga conta 240 pontes de madeira, mas que foram infelizmente esquecidas”, destacou a chefe do Executivo.
Com a reestruturação, a administração garante que moradores da área urbana cheguem nestas localidades, como médicos, professores e engenheiros agrônomos. O trabalho de recuperação destas conexões é feito, em sua maioria, com os servidores públicos municipais, o que garante economia de dinheiro público. A reconstrução traz mobilidade e maior segurança aos produtores agrícolas e moradores da região.
De acordo com o secretário de Obras, Ado Albuquerque, diversas pontes de madeira são substituídas por travessias com tubos de concreto. “Isso assegura maior vida útil das instalações”, destacou o secretário. No primeiro momento, ocorre a remoção da madeira, depois é preparado o solo para a execução da fundação para o assentamento dos tubos. Em seguida, colocação de terra e compactação para instalação de tubos. Para encerrar, nova compactação do solo e cascalhamento.
Uma avaliação técnica apontou que, em grande parte dos casos, o desgaste foi causado por excesso de peso dos caminhões bitrem e treminhões que realizam a travessia sobre as pontes, possivelmente provenientes do deslocamento de mercadorias, sobretudo madeiras e rações animais. “Todos podem colaborar evitando transitar com o peso além do limite. Hoje os moradores também ajudam a preservar, com limpeza nas margens dos mananciais”, concluiu a chefe do Executivo.
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